Pular para o conteúdo

Conheça os principais métodos anticoncepcionais

Uma mulher sexualmente ativa que não utiliza nenhum método contraceptivo tem mais de 80% de chance de engravidar no período de 1 ano. Para evitar que isso aconteça, é necessário fazer uso de algum dos métodos anticoncepcionais existentes.

Tais métodos consistem em diferentes formas de impedir que o óvulo se encontre com o espermatozoide, realizando assim a fecundação e, consequentemente, uma gravidez. Com a existência de vários tipos de métodos, é indicado conhecer cada um deles para poder escolher com segurança e conforto qual utilizar.

Continue conosco para aprender um pouco mais sobre alguns deles e poder escolher o mais apropriado para você.

Métodos anticoncepcionais de barreira

1. Preservativo

Conhecido como camisinha, é o método mais comumente utilizado pelos homens. Na versão masculina, é colocado no pênis ereto antes da penetração, a fim de evitar que os espermatozoides entrem em contato com o útero. Na versão feminina, é introduzido na vagina, com a mesma finalidade.

Não precisa de prescrição e é de baixo custo. É o único método que também protege de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). Apesar de suas vantagens, há risco de reação alérgica às versões em látex e existe o risco de rompimento durante o ato sexual, quando mal colocado.

2. Dispositivo Intrauterino (DIU) e Sistema Intrauterino (SIU)

Exclusivos de uso feminino, o DIU e SIU são métodos intrauterinos. O que os diferencia é que o DIU é constituído por cobre enquanto o SIU é composto por um material plástico e libera diariamente doses contínuas de hormônio. Têm 99% de eficácia, são reversíveis e não interferem na lactação.

Por outro lado, podem causar irregularidades no ciclo menstrual, aumento de chances de uma gravidez ectópica e, no caso do SIU, apresentar efeitos secundários como dores de cabeça, acne, cólicas e aumento de peso.

3. Anel vaginal

Também de uso interno, o anel é de material flexível e deve ser introduzido dentro da vagina, onde vai liberar hormônios que inibem a ovulação. Deve ser usado por 3 semanas e removido na 4ª semana. Após uma pausa de 7 dias, a mulher deverá introduzir um novo anel. Muito eficaz, porém contraindicado para mulheres com histórico de doenças cardíacas, vasculares ou de câncer. Seu uso deve ser recomendado por um médico especialista.  

Métodos anticoncepcionais hormonais

4. Pílula anticoncepcional

De uso exclusivo feminino, é o método mais usado entre as mulheres. Contém hormônios que inibem a ovulação e deve ser tomada sempre no mesmo horário durante 21 dias, diariamente. No intervalo de uma semana a mulher deve menstruar, reiniciando a próxima cartela no primeiro dia da menstruação.

É um método extremamente eficaz, se tomado de forma correta, e contribuí também para a diminuição do risco de doenças inflamatórias pélvicas e câncer de ovário. Entretanto, pode sofrer interação de outros medicamentos, como antibióticos, diminuindo sua eficácia.

É contraindicada para mulheres com problemas cardíacos e doenças autoimunes, e pode aumentar o risco para patologias vasculares e causar os efeitos colaterais do SIU. O médico ginecologista deve prescrever qual o tipo de pílula ideal para cada mulher.

5. Contraceptivo hormonal injetável

Com a mesma função da pílula, a injeção anticoncepcional tem sua composição mais potente. A mulher deve tomá-la 1 vez por mês (dose única, com efeito de 21 dias, devendo ser reaplicada quando a menstruação descer), ou a cada 3 meses (não apresenta estrogênio). É altamente eficaz e reversível.

Apesar de suas vantagens, é um método doloroso, pode causar as mesmas reações de outros contraceptivos hormonais, além de sangramentos de escape. Quando interrompido o uso, o retorno da fertilidade demora em torno de 9 meses. Também deve ser recomendado por um médico.

Além destes, existem outros métodos capazes de evitar uma gestação, como os comportamentais e cirúrgicos. Sua escolha deve ser feita sempre junto a um profissional que possa orientar qual método atenderá suas necessidades de forma segura e confortável em relação à sua saúde e preferências.

Lembre-se de que nenhum dos métodos anticoncepcionais é 100% eficaz e que o único  também capaz de prevenir DSTs é o preservativo, como dito.